Em qualquer manual do proprietário, a recomendação dada pelo fabricante do automóvel diz respeito à conservação dos pneus. Por suportarem todo o peso do veículo e estarem em contato direto com o solo, o seu desgaste é inevitável.
Cuidar bem dos pneus, além de garantir mais segurança para os condutores e passageiros, evita a degradação prematura das outras peças, poupando o bolso e trazendo bastante economia de combustível.
No Brasil, o maior parte do veículos possui tração dianteira e, como estratégia para evitar o desgaste irregular dos pneus, é recomendada a inversão, conhecida também como rodízio, em que o pneu dianteiro direito vai para a traseira direita e o dianteiro esquerdo passa para a roda traseira esquerda.
A medida é bastante eficaz para evitar que os veículos rodem por conta dos pneus desalinhados ou que a roda fique com deformações.
Usualmente, a recomendação das montadoras é de que o rodízio de pneus seja feito, no máximo, a cada 10 mil quilômetros percorridos. No entanto, dependendo da superfície de rodagem, como no caso das estradas de terra ou ruas muito esburacadas, o intervalo de tempo entre um rodízio e outro pode ser muito menor.
Com relação ao consumo de combustível, ao perderem seu formato e propriedades originais durante a rodagem, os pneus acabam criando cada vez mais atrito com o solo, o que faz com que os veículos consumam 20% mais combustível.
“O desgaste dos pneus devido às condições de rodagem é natural e, em longo prazo, é preciso adquirir produtos novos para garantir a segurança nas viagens e o bom desempenho dos automóveis. Mas algumas medidas como o balanceamento e o rodízio de pneus podem evitar o desgaste desnecessário, antes da hora”, afirma Carlos Molina, gerente do e-Commerce da KD Pneus.